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Mentir no currículo é motivo para demissão por justa causa, decide Justiça

by vtr17 13/07/2018 0 comments

Na hora de procurar emprego, há quem coloque mentiras no currículo, chegando até mesmo a falsificar certificados de conclusão de estudos. Mais do que sofrer com dor na consciência, quem faz isso corre o risco de ser demitido por justa causa, conforme decisões recentes da Justiça trabalhista no interior de São Paulo.

Em Campinas e Hortolândia, trabalhadores que usaram falsos certificados de conclusão de ensino médio acabaram demitidos por justa causa.

Eles tentaram reverter a decisão judicialmente, mas não conseguiram.

Em Campinas, a 93 km de São Paulo, um operador de máquinas foi demitido por justa causa após dez anos de trabalho em uma empresa do ramo automotivo. O motivo: a firma descobriu que seu atestado de conclusão de ensino médio era falso.

 

O desembargador Manuel Soares Ferreira Carradita, do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, avaliou que a conduta do funcionário foi de “extrema gravidade”.

Cinco casos na mesma empresa

Uma empresa metalúrgica em Hortolândia, a 109 km de São Paulo, teve pelo menos cinco casos de empregados demitidos por justa causa pelo uso de falsos certificados de conclusão de ensino médio.

Um desses casos envolveu um soldador. A fraude foi revelada por denúncia anônima e confirmada após sindicância interna. Demitido por justa causa, o trabalhador entrou na Justiça pedindo a reversão da justa causa e uma indenização por danos morais, mas perdeu a briga.

A juíza Fernanda Constantino de Campos negou os pedidos do soldador, e destacou que a mentira na hora da contratação pode ser caracterizada como crime pelo Código Penal, pois a empresa não teria contratado o profissional se soubesse da verdade. Na sentença, a juíza afirmou, ainda, que a confiança entre empregado e empregador é de “máxima importância” para a relação de trabalho.

Quebra de confiança e vantagem indevida

De acordo com advogados especializados na área trabalhista, os juízes têm dado razão às empresas em casos assim, de trabalhadores que mentiram sobre os requisitos para conseguir o emprego –como a conclusão do ensino médio. Mentiras como fluência em idiomas ou itens que não são requisitos para a vaga não estão em debate no momento, segundo os especialistas.

Segundo a advogada Cristina Buchignani, sócia da área trabalhista do escritório Costa Tavares Paes Advogados, o entendimento dos juízes tem sido de que a confiança entre empregado e empregador é fundamental. “A Justiça está sendo mais rigorosa em relação a isso”, afirma.

Caso a postura dos magistrados se mantenha em tribunais regionais do trabalho e no Tribunal Superior do Trabalho, a tendência é de que se crie uma jurisprudência neste sentido, fazendo com que estas decisões sirvam como referência para outros juízes no futuro, em casos similares, segundo o advogado Antônio Carlos Frugis, sócio da área trabalhista do escritório Demarest Advogados.

Frugis afirma que comprar certificados falsos de conclusão dos estudos justifica a demissão por justa causa, segundo o artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois é considerada uma forma de obter vantagem ilícita, o que a lei caracteriza como improbidade. “É uma quebra de confiança na relação contratual, e as empresas estão ficando mais alertas em relação a isso”, afirma.

 

fonte: https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2018/07/13/mentira-curriculo-gera-risco-demissao-justa-causa.htm

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Como preencher o Objetivo Profissional no currí­culo

by vtr17 04/04/2018 0 comments

Apesar do momento ao qual a economia e o país tem atravessado, é grande o número de ofertas de trabalho que vemos anunciadas na internet e nas portas das empresas, principalmente se isso for visto com o olhar de uma única pessoa buscando um emprego. São diversas as funções, áreas e exigências do mercado, por isso, é importante ter definido o que o profissional busca e onde quer ele chegar. Caso contrário, ele se aplica a vagas que não são compatíveis com seu perfil, cria expectativas inalcançáveis, se frusta e torna a busca por um novo emprego uma tortura.

E essa definição do que ele busca deve estar clara no campo Objetivo do currículo. É esse o primeiro campo que o recrutador irá avaliar quando recebe um currículo para alguma vaga, pois é assim que ele verifica se o objetivo do profissional é compatível com aquilo que ele oferece.

E como o nome já diz, o objetivo deve ser objetivo, sucinto, simples. Nada de explicar que busca desenvolvimento na carreira e quer colaborar com o crescimento da empresa. O que o recrutador precisa saber é qual função você pretende/está apto a ocupar. Ou seja, você deve preencher o campo Objetivo dizendo qual cargo ou área de atuação você deseja. Por exemplo, se você é vendedor, mas aceita propostas como vendedor, auxiliar de vendas ou outras funções similares, você pode preencher da seguinte forma:

Objetivo: Área comercial

Mas se você busca um cargo específico, como representante comercial externo, por exemplo, você deve preencher como “Representante Comercial Externo”.

Lembre-se sempre que tudo que o recrutador quer saber é se a área e/ou cargo que você busca são compatíveis com o que ele tem a oferecer, por isso essa é a primeira coisa que ele irá avaliar, e deixe para explicar sua área de atuação no Resumo de Qualificações.

Fonte: Catho

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NOVEMBRO AZUL – O papel das organizações na campanha. Sua empresa participa desta ação? Incentiva os colaboradores? Mulheres também têm um papel importante na campanha.

by vtr17 01/11/2017 0 comments

O dia 17 de Novembro é considerado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata e para aproveitar a data, em novembro de 2003 na Austrália começou o movimento Novembro Azul com o intuito de informar e conscientizar os homens sobre a importância do combate e prevenção do câncer de próstata e outras doenças masculinas como o câncer nos testículos.

Assim como o Outubro Rosa que incentiva o combate ao câncer de mama, o Novembro Azul é um momento importante para que a sociedade perceba a importância da saúde do homem. As organizações como parte ativa da população possuem um papel importante, pois devem aproveitar o seu poder de comunicação e abrangência para divulgar o movimento.

É importante que as organizações estejam inteiradas ao assunto e convide todos os seus colaboradores a entenderem os intuitos do movimento. Palestras com profissionais da saúde, cartilhas e informativos em geral são bons exemplos de ações que as empresas podem aderir.

Vale lembrar que quanto mais colaboradores impactados melhor, os homens para o seu próprio benefício e as mulheres que servirão como disseminadoras de informação para pais, irmãos, namorados, maridos e outros.

NOVEMBER, a campanha de combate e prevenção do câncer de próstata

O movimento também é conhecido como Movember palavra originada da junção de MOustache (bigode em inglês) e NOVEMBER(novembro em inglês). Hoje a ilustração do bigode é presença frequente nas campanhas para mostrar o foco nos homens que a campanha possui.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) afirma que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens e o sexto mais comum em todo o mundo. Além disso, o instituto estima que o ano de 2014 feche com cerca de 60.180 casos da doença. Indica-se que por volta dos 45 anos os homens comecem a fazer exames preventivos e caso exista casos na família um médico deve ser avisado.

Participe você também do movimento! Espalhe o seu conhecimento sobre o Novembro Azul e faça a sua parte.

 

FONTE: Catho

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Expectativa é que ano seja mais estável que o anterior, mas crescimento de verdade fica para depois; jovens devem aproveitar para estagiar e acumular experiências no currículo

by vtr17 01/11/2017 0 comments

“Eu imagino o que se passa na cabeça do jovem”, diz Renan Gomes De Pieri, professor do Insper, em São Paulo. “Ele olha para o lado e ninguém está conseguindo emprego, há poucas vagas ou são ruins. É um desestimulante muito forte.”

Há certo grau de consenso entre o que especialistas e órgãos internacionais esperam do Brasil no ano que vem: estagnação. Até a previsão do governo para o crescimento da economia em 2017, que era de 1,6%, foi rebaixada para 1% em novembro.Ou seja, piorar não vai, mas melhorar tampouco.

O Fundo Monetário Internacional espera metade disso e prevê 0,5%. É a mesma expectativa do Economist Intelligence Unit (EIU), braço do grupo The Economist que oferece análises econômicas para empresários do mundo todo.

Em uma palestra em dezembro, Robert Wood, vice-diretor de América Latina da EIU, foi direto: “Será um ano melhor que esse, mas isso não significa muita coisa”. No mercado, há tanto quem acredite em desempenho um pouco melhor como em números piores.

A crise política do país, que traz reviravoltas dignas de Alfred Hitchcock semanalmente, complica a crise econômica. Mesmo em cenários mais estáveis, previsões lidam muito com o erro. Diante da complexidade do cenário brasileiro, é quase impossível dizer o que vai acontecer.

Para Wood, o mercado ainda oferece o benefício da dúvida ao governo atual e espera suas medidas para responder. “Vimos que as condições ainda são muito fracas, consumidores têm altos níveis de endividamento, o crédito não está fazendo seu papel de apoiar a demanda… Investidores viram que não era o momento certo”, disse sobre os resultados decepcionantes do 3º trimestre de 2016, quando a economia brasileira recuou 0,8%.

 “Os consumidores vão começar a reagir à inflação e juros mais baixos, mas a retomada precisará vir dos empresários e investidores. E muitas companhias ainda estão endividadas e aguardando condições mais fáceis de crédito”, continuou.

Além de crédito para pagar as contas, as empresas estão esperando sinais positivos do governo. “O empresário não sabe quanto vai ter que pagar”, explica Renan. “Então novos investimentos dependem do cenário macroeconômico e das reformas. Quanto mais tempo isso levar, mais demora para gerar emprego e empregar a capacidade ociosa.”

Mesmo retomando um ritmo saudável de crescimento econômico, a volta da oferta de emprego ainda é uma reação que demora um pouco mais para acontecer. Primeiro, o mercado aproveita como pode quem ainda está empregado, e só depois de se sentir seguro com a economia é que começam as contratações.

“Infelizmente, [o desemprego] tende a piorar nos próximos meses”, opina ao Na Prática o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda do governo Sarney – época em que ele e sua equipe enfrentaram a hiperinflação, um do mais graves e complicados momentos econômicos da história recente do Brasil. “O investimento gerador de empregos somente acontece quando há a convicção de que a recuperação não é um episódio passageiro. O desemprego tende a começar a diminuir a partir de meados do próximo ano”, continua.

Para Maria Cristina Cacciamali, professora de economia política da América Latina e de estudos do trabalho e política pública da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a recessão também não vai terminar tão cedo e as chances são de estabilidade ou piora no número de vagas disponíveis no mercado.

FONTE: www.napratica.org.br/o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho-brasileiro-em-2017

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